Lista de Natal

Sugestão de Natal, presentinho barato, gostoso e charmoso. Entrego a partir de 10 produtos ou me acham nas Feiras Sabado = Gal Glicério , Domingo na Praça São Salvador. Tem embalagem de presente. pedidos Tel 21 9228.1226

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Mercado

Estarei nessa, convido a todos. 

PS: Não deixarei em falta os clientes de Domingo na Praça São Salvador - Laranjeiras.
Haverá uma amiga me representando. 



O Mercado

Domingo dia 18 de Dezembro de 2011

Horário: das 14:00 as 21:00

ENTRADA GRATUITA – Estacionamento no local
A edição especial de natal do evento conta com 100 expositores, vai concentrar gastronomia, moda feminina, masculina, infantil, acessórios, lingerie, moda praia, decoração e mais no mesmo espaço.
Tudo isso em um ambiente climatimatizado. 

Rua Maria Eugênia 300 Humaita, Rio de Janeiro, Brazil



Pimenta emagrece e reduz o colesterol



Fruto reúne uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope e vitaminas.
Turuçu e Porto Alegre (RS)

Turuçu é a capital brasileira da pimenta vermelha. Na cidade do sul gaúcho, ela é plantada há mais de cem anos. E o orgulho com o produto da terra está em toda parte: na rua principal e nas lavouras cultivadas por descendentes de imigrantes alemães. Do trabalho de pequenos agricultores brota um poderoso remédio natural.
“Dizem que é bom para a saúde. Graças a Deus, até hoje nunca tive problema nenhum”, assegura o agricultor Leomar Nörnberg.

Na casa dele, é acompanhamento para todos os pratos. Para usar como tempero, a agricultora Leni Nörnberg dá a receita: “Coloco vinagre, depois dou uma sacudidinha e deixo curtindo durante um dia ou dois. É bem fácil. Dá para botar em qualquer comida”.

De acordo com especialistas em saúde, o hábito da família de seu Leomar deveria ser repetido em todas as mesas. Os benefícios da pimenta são conhecidos há muito tempo. Nas Américas, o fruto já era usado até para aliviar dor de dente e de estômago. Isso há pelo menos dois mil anos.

Quem coloca a pimenta no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, antiinflamatório, xarope, vitaminas – benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

Uma pesquisa recém-concluída na Faculdade de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) comprovou que a pimenta diminui mesmo o risco de doenças cardiovasculares, maior causa de mortes no Brasil.

Por duas semanas, um grupo de ratinhos recebeu, todos os dias, uma pequena dose de extrato de pimenta-dedo-de-moça, a mais consumida no país. No fim do período, sangue foi coletado e comparado com o de ratinhos que não receberam a pimenta. O resultado impressionou os pesquisadores.

“Nós tivemos uma redução bastante significativa, em torno de 45%, do colesterol total desses animais. Uma redução do colesterol total, tanto em humanos quanto em cobaias, mostra que há um risco menor do desenvolvimento de doença arterial coronariana ou aterosclerose”, diz a nutricionista da PUC-RS Márcia Keller Alves.

Em outras palavras: menor risco de enfartes. O que reduziu quase pela metade a gordura do sangue nos ratinhos foi a capsaicina, o princípio ativo da pimenta, que dá a ela o gosto ardido.

“É esse princípio ativo que faz com que a pimenta seja benéfica à saúde. Então, quanto mais picante mais capsiacina. E quanto mais capsiacina mais benefícios com o consumo da pimenta”, esclarece Márcia Keller Alves.

A capsaicina atua em várias áreas do corpo: alivia dores de cabeça, controla os níveis de glicose no sangue, aumenta a capacidade pulmonar e ajuda no tratamento da rinite alérgica. É até um aliado para quem quer entrar em forma.

“É uma substância estimulante do metabolismo. A pessoa passa a gastar mais calor através do que come. Então, isso ajuda na obesidade. Ela só vai se beneficiar com um ingrediente natural”, afirma o nutrólogo Carlos Alberto Werutsky.

Ainda falta determinar quanto é necessário consumir para que a pimenta traga todos esses benefícios. O que se sabe é que o brasileiro come muito pouco. Na Tailândia, por exemplo, ela é a estrela das receitas simples e sofisticadas. Lá, o consumo chega a dez gramas por dia. No Brasil, não passa de meio grama por pessoa.

Para que a pimenta saia do papel de coadjuvante e se torne o ingrediente principal, é preciso pegar o fruto e inventar. Criar receitas que agradem não só a quem procura a ardência, mas também – por que não? – a doçura da pimenta. Produtos que saem de agroindústrias familiares, com a da produtora rural Verônica Tuchtenhagen e do aposentado Otávio Tuchtenhagen. Antigamente, a família vendia a pimenta seca e moída. Quanto trabalho, lembra o pai, que tem 82 anos.

“Eu lembro que plantei pimenta com 12 anos de idade. Às 5h, tinha que ir lá e cortar”, conta seu Otávio.

“Hoje transformamos a pimenta ‘in natura’ em vários pratos: em conservas, molhos, azeites, geléias, bombons, trufas, chocolate. Um mundo com pimenta”, descreve dona Verônica.

A receita que mais vende é a da geléia, criada com o auxílio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) para conquistar o paladar até de quem não gosta do sabor ardido da pimenta. É feita com o fruto “in natura”, bem do jeito que os médicos recomendam.

A pimenta vai ao fogo misturada com açúcar, água, ácido cítrico e pectina, uma mistura que, no início, nem dona Verônica acreditava que daria certo.

“Não vou mentir, tínhamos uma pequena dúvida. Me surpreendeu muito porque enquanto eu vendo cem vidros de geléia com pimenta transformada, vendo dez de morango sem pimenta. A pimenta fez um sucesso”, comemora dona Verônica.

Para ver se os novos produtos de pimenta têm chance de cair mesmo no gosto popular, a equipe do Globo Repórter levou o doce de leite com pimenta e a pimenta em calda para fazer um teste com os consumidores.

“É meio forte, mas é gostoso. Senti a pimenta”, conta a estudante Sylvia Waldman.

“Eu não senti muito. É natural, um docinho gostoso. Mas bem no finzinho sentimos um pouquinho”, diz a dona de casa Áurea do Prado.

“Ela acentua o paladar, mas é saborosa”, avalia o aposentado José Castro.

“Me surpreendi, porque pimenta geralmente é forte. E essa bem gostosa”, elogia a professora Priscila da Silva.

Matéria do Globo Reporter do dia  27/02/09

Pelas praças...

Comecei a comercialização da geléia e tomate seco no evento Arte de Portas Abertas em Santa Teresa - julho 2011. Daí fui em busca da divulgação e vendas em feiras e eventos. Mariana me deu a primeira oportunidade na Feira da Gal. Glicério - Laranjeiras, onde tem  Chorinho da melhor qualidade  todo sábado entre 13h e 15 horas. Minha cliente mais fiel e assídua, Cacilda, fez essa foto.

Como começou a Paixão de Pimenta...

Tive contato pela primeira vez com a geléia de pimenta, numa feira de artesanato em Minas Gerais, era uma geléia de abacaxi com pimenta. Encantei-me com aquele novo paladar. Num período de 2 anos daquela lembrança, nunca mais tive oportunidade de encontrar o expositor.

Então, seguindo a tradição da minha mãe, que sempre fez muitos doces em compota durante toda minha infância, desenvolvi paladar para conhecer o ponto certo do doce e como fazê-los. Resolvi então aplicar o que aprendi com minha mãe àquela doce lembrança da geléia de abacaxi com pimenta.

Culminou com um programa da Ana Maria Braga que mostrava como fazia a geléia de pimenta.  Pronto. Fui pra internet, peguei várias receitinhas e desenvolvi a minha. Na segunda vez que preparei cheguei ao paladar que à época achei perfeito.

Recebendo amigos comecei a oferecer degustação daquela novidade e ficavam encantados, aí começou tudo, falavam Tânia faz para vender, eu quero comprar. Foi assim que tudo começou. 


Indo Fundo

Sempre temperei meus pratos de maneira tímida, com pimenta, até que 3 anos atrás num desafio com um amigo viciado em pimenta, resolvi testar minha resistência - se ele pode, eu também posso - Resolvi não apenas temperar o prato com aquele caldinho ardente, resolvi comer a pimenta. Nossa !! Foi bom! Comecei a comprar pimentas dedo de moça na feira e fiz um tempero especial para degustar a pimenta. Um amigo baiano e pimenteiro, provou e gemeu. Pediu: -Faz pra mim?.  Nascia, aí meu amor pela pimenta, o frizon, o desafio, o prazer exarcebado, que arde num grau alto e quando vc pensa que não vai suportar, entra numa curva descrescente de alívio. Uma montanha russa de sabores. Parece as vezes que vai dar taquicardia, o coração vai sair pela boca e pasmém, quando vc pensa não suportar começa o alívio.

Tem um amigo aqui ao meu lado, dizendo que parece mais, descrição de uma experiência erótica. Não era minha intenção, a sensação que descrevi é verdadeira, por isso PAIXÃO....PAIXÃO DE PIMENTA.